A poeta, escritora e humanista Vânia Diniz
O músico Anand Rao e o poeta Paulo Nascentes
Madge e eu não poderíamos faltar. Nós e a amada Vânia Diniz.
Poema de Vânia Diniz
Vazio...
Contemplo a minha volta e nada vejo
não enxergo,
tudo parece um grande mistério e rezo,
sem entender os segredos que preservo,
e conservo,
dentro do
meu coração tão vazio.
não enxergo,
tudo parece um grande mistério e rezo,
sem entender os segredos que preservo,
e conservo,
dentro do
meu coração tão vazio.
Não encontro ressonância e me distancio,
não acho a real certeza e me afasto,
não vejo a luz que direciona e me aparto,
como se nada conhecesse e me arredo.
não vejo a luz que direciona e me aparto,
como se nada conhecesse e me arredo.
Sinto a leveza, tento pegar e não consigo,
pressinto a bondade e me aproximo,
não alcanço a sua extensão e choro,
e procuro o ideal que já não creio.
pressinto a bondade e me aproximo,
não alcanço a sua extensão e choro,
e procuro o ideal que já não creio.
As cores não são do extenso universo,
as dores perduram e triste lamento,
a frieza que se esconde no retiro
de ilusões em que me escondo.
Não quero sentir a saudade do encontro,
das lembranças ocultas atrás do muro,do sonho sempre e sempre revivido
e do passado que se foi no escuro.
Só a nostalgia perene eu vislumbro,
sensação de terna loucura e vazio,
efusões sepultadas no reencontro,
coração para sempre machucado.
as dores perduram e triste lamento,
a frieza que se esconde no retiro
de ilusões em que me escondo.
Não quero sentir a saudade do encontro,
das lembranças ocultas atrás do muro,do sonho sempre e sempre revivido
e do passado que se foi no escuro.
Só a nostalgia perene eu vislumbro,
sensação de terna loucura e vazio,
efusões sepultadas no reencontro,
coração para sempre machucado.
Ando, e me concentro,
caminho,
o passo é lento,
inseguro
e encontro o vazio.
caminho,
o passo é lento,
inseguro
e encontro o vazio.
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